Assim que a Pandemia da COVID-19 foi decretada o uso das máscaras de proteção e a determinação do distanciamento social foram as formas mais rápidas e eficazes de combater o avanço da doença considerando que não havia até então um imunizante.
No dia 04 de maio de 2020 o governador João Dória tornou obrigatório o uso das máscaras no transporte público, e apenas alguns dias depois estendeu para demais locais como ruas, estabelecimentos, parques, transporte público, espaços públicos entre outros.
O uso das máscaras gerou controvérsias entre a população, parte dos cidadãos se sentiam inseguros mesmo utilizando a proteção, outros, ignoravam as recomendações dos órgãos de saúde e as utilizavam de forma incorreta ou nem mesmo utilizavam. Porém, apesar de tudo, é indiscutível o verdadeiro escudo que as máscaras se tornaram na luta contra a Sars-CoV-2.
Dados do estudo Social Distancing, Mask Use and the Transmission of SARS-CoV-2: A Population-Based Case-Control Study (Distânciamento social: O uso de máscara e a transmissão da SARS-CoV-2: Um estudo de controle de caso com base populacional) elaborado por pesquisadores da UFRGS, UFPel, UFSCPA e a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre (SMS) constataram que o uso de máscaras reduz em 87% as chances de infecção pela COVID. Já em relação ao distanciamento social, àqueles que o fazem tem entre 59% e 75% menos chances de se infectarem.
O estudo avançado para desenvolvimento de vacinas cominou na elaboração e aprovação de imunizantes, em menos de um ano, sendo esse um tempo recorde, nunca antes visto.
O processo de vacinação mundial não foi fácil, muitos países dispunham de doses além do necessário, enquanto que outros, por outro lado, não dispunham de doses o suficiente. Todavia, mesmo com muitas dificuldades, países de todo o globo desdobraram-se afim de vacinar suas populações e frear os avanços da doença.
A aplicação das doses do imunizante no Brasil iniciou no dia 17 de Janeiro de 2021 e de lá pra cá mais de 158 milhões de pessoas foram vacinadas, o que diminui sobremaneira o número de infecções, internações e mortes.
Em razão do sucesso, demorado porém esperado, do processo de vacinação o Governador de São Paulo, João Dória, confirmou a liberação do uso de máscaras num primeiro momento, apenas em locais abertos. Alguns dias depois, foi anunciada a liberação do uso das máscaras também em locais fechados.
A medida tem embasamento em análises do Comitê Científico do Coronavírus de São Paulo, que afirmam redução de 76,7% nas internações e 56% dos óbitos, além do fato de São Paulo ter a maior cobertura vacinal do país, com quase 90% da população vacinada.
Porém, atente-se: o uso da proteção continua obrigatório em ônibus, metrô, trens, locais de embarque e desembarque de passageiros, hospitais, consultórios , unidades de saúde, carros de aplicativo e táxis. O uso é optativo em: lojas, shoppings, escolas, escritórios e academias.
A medida foi largamente comemorada pelo Governador paulista como uma vitória não só da ciência mas da sociedade como um todo, isto pois, após 2 anos de de muita angústia, internações e mortes pouco a pouco a vida volta a caminhar em direção da normalidade.
Referências:
www.ufrgs.br
www.google.com
www.g1.globo.com
www.saopaulo.sp.gov.br